The Chills

 

A primeira vez que topei com o The Chills foi ainda na década de 90, através de um cover do house of Love para Pink Frost, do albúm Kaleidoscope World, de 1987

A banda Neozelandeza foi formada em 1980 pelo cantor e compositor Martin Phillipps ,sua irmã Rachel Phillipps e Dodd Jane no baixo após o fim de sua banda punk, chamada The Same.

O The Same foi formada em 1978 e foi conteporanea de bandas punk Neozelandesas com alguma repercussão, como Dunedin Toy Love e The Enemy . A banda, além de Phillips, era formada por Craig Easton, Paul Baird, Jeffrey Batts e Propsting Gaynor.

O The Chills foi um dos principais represantantes do que que ficou conhecido como Dunnedin Sound,

movimento surgido na cidade de Dunnedin, NZ, no final dos anos 70, cuja sonoridade das bandas tinham características em comum com uso de efeito "jingly jangly" nas guitarras, linhas de baixo e bateria bem marcadas e uso constante de teclados, algo muito próximo da sonoridade indie Pop que surgiria entre o fim dos anos 80 e o início dos 90, através de bandas como Teenage fanclub e os já citados House of Love.

O The Chills se caracterizou ainda pelas mais de 20 diferentes mudanças de line-up ao longo de sua carreira, com Martin Phillipps como o único membro constante. Ao longo dos anos, os membros da banda  tem incluído Peter Gutteridge, Alan Haig, Fraser Batts, de Terry Moore , Martyn Bull, Peter Allison,David Kilgour , Steven Schayer, Martin Kean , Justin Harwood , Caroline Easther, Jillian Dempster, entre outros. Vários desses músicos aproveitaram a experência no The Chills como trampolim para carreiras promissoras, e passaram a obter reconhecimento em bandas que vão desde o Verlaines ao Luna .

A constante troca de pessoal é considerada um dos  fatores para a falta de "consistencia" da banda e ficou conhecida no cenário da música local como "a maldição do Chills". Ela atingiu o seu caso mais extremo com a gravação do álbum Sunburnt na Inglaterra. Uma vez que dois membros da banda tiveram a entrada recusada no Reino Unido e  músicos substitutos tiveram que ser recrutados na última hora ( Dave Mattacks e Dave Gregory do XTC tocaram baixo e bateria no álbum).

Outra razão para os altos de baixos da banda foi a saúde de Martin Phillipps,que durante maior parte da década de 1990, sofreu os efeitos de uma hepatite decorrente de seus problemas de toxicodependência. Nos últimos anos,no entanto, sua saúde tem melhorado conforme  seus vícios são deixados para trás e a banda voltou a ensaiar e compor pela primeira vez em muitos anos.

A primeira aparição da banda foi em 1982, como uma das 4 bandas convidadas pelo selo Flying Num records para fazer parte do Dunedin Double EP,logo, os singles passaram a chamar a atenção do público como "Kaleidoscope World" e "Rolling Moon", mas em 1984 a canção "Pink Frost"( aquela regravada depois pelo House of Love), os levou pela primeira vez à parada de sucessos em sua Nova Zelandia natal. "Pink Frost" foi gravado pelo The Chills , à época,  como um trio contando com: Martin Phillipps, Terry Moore e Martyn Bull em Auckland no Studio LAB, produzida por Doug Hood, teve bateria adicionada posteriormente no Studio Point, em Londres, na Inglaterra, por Andrew Edge .

Em seguida , obtiveram outro sucesso com "Doledrums", e depois o reconhecimento internacional com hit "I Love My Leather Jacket",todas do supra citado albúm "Kaleidoscope World" gravado no estúdio Point, por Danny Hyde .  "I Love My Leather Jacket" foi dedicado mais tarde ao antigo baterista, Bull, que tinha doado o referido item de vestuário para Phillipps em seu testamento.

a morte Bull (de leucemia ) levou o  Chills a mudar temporariamente seu nome para A Wrinkle in Time, pois  Phillipps, inicialmente, não estava disposto a continuar a manter um nome associado com o seu falecido amigo. A mudança de nome foi breve, embora tenha se apresentar ao vivo, sob o nome alternativo. Apesar disto, nenhuma gravação foi registrada  com este pseudônimo .

Apesar do sucesso dos singles, a banda só lançou o sucessor do primeiro albúm em 1987,intitulado Brave Words . Durante o final dos anos 80 e início dos anos 90 foram lançados outros álbuns como Soft Bom e Submarine Bells e mesmo uma compilação precoce de singles, até a separação da banda 1993.

Durante este período em que a banda produziu seus três principais álbuns, lançaram canções memoráveis como "submarino Bells" e "Rain", assim como seu maior hit, intitulado "Celestial Pop Hit"do albúm Submarine Bells, de 1990 .

Três anos mais tarde, a banda reformada (sob o nome de Martin Phillipps and The Chills) lançou mais um álbum, mas logo em seguida  a banda se separou novamente e Phillipps partiu para a carreira solo,tendo  também participando da banda  Heavy Eights, de David Kilgour, um dos fundadores da principal banda independente da Nova Zelandia, a sensacional The Clean .

O Chills retornou novamente em 2003, e desde então vem trabalhando em novas músicas, algumas delas lançadas em um mini-álbum, Stand By PE, em 2004.

Site da banda:http://www.softbomb.com/

Liam Gallagher anuncia sua nova banda

Quarteto Beady Eye já está em estúdio com o produtor Steve Lillywhite.

Beady Eye

O Beady Eye, já em estúdio, trabalhando com 
o produtor Steve Lillywhite (Foto: Divulgação)

Liam Gallagher, ex-vocalista do Oasis, anunciou nesta terça-feira (25) a criação do Beady Eye, seu novo grupo. Os músicos Gem Archer, Andy Bell e Chris Sharrock, com os quais Liam já trabalhou quando o Oasis existia, participam do projeto.

Atualmente o quarteto está gravando material novo no estúdio com o produtor Steve Lillywhite, famoso por suas colaborações com a banda irlandesa U2.

O guitarrista Noel Gallaguer, irmão de Liam e com quem ele sempre manteve uma relação tumultuada, abandonou o Oasis em agosto do ano passado após uma discussão entre os dois antes da realização de um show em Paris.

Liam tinha indicado anteriormente que continuaria empregando o nome de seu antigo grupo caso não lhe ocorresse outro melhor.

"Se não tivermos mais nada quando estivermos prontos para fazer o álbum, será Oasis. Não nos vamos chamar de forma ridícula por nada", disse o cantor ano passado.

FonteG1

Peter Hook toca unknow pleasures na integra ao vio

Ex-baixista do Joy Division apresenta na íntegra Unknown Pleasures em Manchester

 

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Segundo o NME, no ultimo dia 18 de Maio, aniversário da morte de Ian Curtis, ocorreu a anunciada apresentação de “Unknown Pleasures” sob o comando dePeter Hook, na sala FAC 251 em Manchester.
O ex-baixista do Joy Division compareceu com sua nova banda, The Light, para interpretar na íntegra o debut da mítica banda, além de outras músicas.
O show começou com “At a Later Date”, composição de “Warsaw”, primeiro nome do Joy Division, depois a banda apresentou outras faixas como “Digital”, “Leaders of Men”, “Transmission” e “Love Will Tear Us Apart”.
A apresentação contou com alguns convidados como Rowetta (Happy Mondays) e Simon Topping (A Certain Ratio).
Abaixo o setlist:
At A Later Date
Warsaw
No Love Lost
Leaders Of Men
Failures
Digital
Glass
Disorder
Day Of The Lords
Candidate
Insight
New Dawn Fades
Shes Lost Control
Shadowplay
Wilderness
Interzone
I Remember Nothing
Transmission
Love Will Tear Us Apart

Aaron Thomas- Made of Wood

Em 2008, estava vasculhando os tópicos de lançamentos da RCD e me deparei com um albúm com um título inusitado, que me chamou atenção, Follow The Elephants, de um tal Aaron Thomas, baixei o disco, joguei para o telefone e deixei quieto lá, até que em uma das minhas viagens (e aquele ano foi pródigo em viagens), decidi conferir o tal albúm e de repente não conseguia mais parar de ouvi-lo.

Até hoje é um dos meus preferidos de todos os tempos, um trabalho simples e elaborado, repleto de nuances, um típico albúm para se ouvir na estrada (ou no ar).

Essa semana me deparei com o que acredito ser o segundo trabalho deste Australiano genial.

O trabalho, chamado Made of Stone foi gravado entre Madrid e Reykjavik, foi produzido por Sigurdsson Valgeir (Björk, Bonnie Prince Billy, Camille, Amidon Sam) entre julho e agosto de 2009 e masterizado em Nashville, Tennessee por Eric Conn e Don Cobb (Raconteurs, Neil Young, Alison Krauss, Willie Nelson), em setembro. Aaron nasceu em Hobart, na Tasmânia (Austrália) em 1976, e foi cercado por  música desde o berço. Seu pai era violonista e cantor,com 2 albuns lançados e seu padrasto, Lonnie Lee, tem uma longa lista de hits na Austrália.  Aaron mudou-se para a Ucrânia aos 18 anos, conhecendo outros  tipos de música, cultura e pessoas.  Da Ucrânia, após um período nos Estados Unidos, seguiu para Madrid, onde vive e compõe desde então.

O novo trabalho ressalta o espírito nômade, de quem ama viajar sem sentir-se preso a lugar algum.

Nele, Aaron quis trabalhar com Valgeir Sigurdsson, produtor que havia conhecido recentemente e cujo trabalho com a compositora Norueguesa Ane Brun no album The Changing of the Seasons, chamou sua atenção. Sigurdsson foi também o produtor de Dancer in the Dark, de Bjork, que, segundo Aaron é um de seus filmes favoritos e cuja trilha sonora é um dos melhores álbuns que já ouviu.

Além disto,Sigurdsson havia criado em Barcelona o Bedroom Community , selo que reunia uma grande e diversificada leva de músicos como Sam Amidon e Nico Muhly ,cujos trabalhos para o selo despertaram  Thomas para exuberância e delicadeza que ele queria ouvir em sua música.

Recomendação da Toca, vale muito a pena!

Para ouvir, clique aqui

Sobre a hora do pesadelo, joy division e keane

A Hora do Pesadelo

Ontem fui dar uma conferida no remake da Hora do Pesadelo (A Nightmare on elm street),confesso que ainda prefiro a primeira versão, Robert Englund É Freddy Kruegger, não adianta, apesar do esforço do Jackie Earle Haley, Freddy ficou sério demais, menos malandro, e isso era a grande sacada da série orginal. No primeiro filme havia um atmosfera de terror onírico , que o remake preservou bem e a despeito de alguns canais terem citado que o mundo real e o onírico ficam demarcados demais nesta nova versão, não concordo, em alguns momentos sim, sinaliza que o personagem está no fantástico mundo de Freddy, mas é um recurso dramático, tanto que ao final, o personagem Quentin, não consegue saber se está acordado ou dormindo. Sobre o Quentin, específicamente, falo mais a frente.

A Nancy desta versão é meio apática, sem sal, dá uma crescida no final, mas passa batida no início do filme. Outra liberdade desta versão foi ter justificado o linchamento de Freddy com o fato dele ser pedófilo, coisa que nunca ficou clara ou foi mencionada na série original, apesar de que alguém persegue adolescentes é no mínimo,fetichista.

Agora sim, o ponto que me chamou mais atenção no filme, a incrível semelhança do insone e viciado em remédios Quentin com o Tim Rice-Oxley vocalista do Keane. Quase um sósia ,e a outra curiosidade é ele passar metade do filme ostentando uma camiseta com a capa de Closer, do Joy Division, isso eu achei bacana, poderiam ter dado uma “Emada” nele e vestido uma camiseta do My Chemichal Romance, por exemplo,mas optaram por , literalmente, vestir o personagem com a “obra-prima” dos sonhos desfeitos.

Achei mais bacana ainda a sacada, por que na última terça feira, dia 18, completou 30 anos da morte de Ian Curtis, vocalista e principal compositor da banda.

Acho pouquíssimo provável que você nunca tenha ouvido falar no Joy Division e em sua obra prima, Closer, mas vamos em frente:

O Joy Division foi uma banda pós-punk formada no ano de 1976, em Manchester, Inglaterra que acabou em 18 de Maio de 1980 após o suicídio do vocalista e guitarrista, Ian Curtis. A banda também tinha como integrantes Bernard Sumner (guitarrista e tecladista, à época chamado Bernard Albrecht), Peter Hook (baixista e vocalista) e Stephen Morris (percursionista e baterista) que após o trágico fim da banda formaram o New Order (esse aí vc já ouviu falar, não é mesmo?).

Com uma forte influência na cultura punk de 1977 misturado com conceitos artísticos, O Joy Divison foi uma banda que misturava o rock underground com algumas nuances de experimentalismo e inovações eletrônicas, inspirado por bandas como o Kraftwerk.

Seu som tinha influências de Velvet Underground, David Bowie, Sex Pistols, Iggy Pop e The Doors. Era caracterizado por densas melodias, bastante marcadas pela bateria quase "militar" de Stephen Morris, e uma tendência para a depressão e a claustrofobia. As letras obscuras e extremamente poéticas de Ian Curtis se tornaram uma característica marcante do grupo, assim como seu vocal em barítono, que influenciou uma série de outros vocalistas e se tornou quase uma referencia em bandas como Interpool , She Wants Revenge e Editors.  Closer é o segundo e último álbum da banda ,sendo considerado um dos mais importantes álbuns do movimento pós-punk. As músicas foram gravadas sob uma abóbada de estuque especialmente construída, a fim da captar a ressonância de uma capela. Não há indicação dos lados, seja no selo, seja no encarte. Assim, com o álbum anterior, Unknown Pleasures, a relação das músicas encontra-se apenas no encarte. Na reedição em CD, considerou-se o lado A sendo o que começa com Atrocity Exhibition, e o lado B começa com Heart And Soul.

Por problemas na tiragem, o álbum só foi lançado em junho de 1980, depois do suicídio do vocalista Ian Curtis, tornando-se um álbum póstumo. A capa, que mostra a foto de uma lápide de cemitério, foi concebida antes da morte de Ian Curtis, mas acabou sendo uma infeliz coincidência.

Nada mal para uma citação em um filme de terror que trata sobre pesadelos, não?

Agora sobre o Keane:

 

Keane lança novo CD, “Night Train”, em maio. Veja lista de músicas

Foi uma das minhas bandas preferidas do meio para o fim  da década pessada, a famigerada década 00, ou primeira décadas dos anos 2000. A banda tem 2 discos perfeitos e um meia boca, Hopes and Fears de 2004 e Under the Iron sean, de 2006, beiram a perfeição pop.

A banda, da cidade de Battle, East Sussex, na Inglaterra, é formada por Tim Rice-Oxley, compositor,pianista e sósia do ator Kyle Gallner (que interpreta o tal quentin, dá uma conferida na foto acima!), Tom Chaplin, vocalista e Richard Hughes na bateria.possui  influências diversass,que passam por  The Beatles,The Ramones, U2, Depeche Mode, A-Ha, Oasis, R.E.M., The Smiths, Radiohead,Queen, Pet Shop Boys e Paul Simon. Tim Rice-Oxley e Dominic Scott foram os principais compositores da banda em seus primeiros anos. Quando Scott a deixou em 2001, Rice-Oxley tornou-se o principal compositor. Chaplin e Hughes contribuem, respectivamente no vocal e bateria. Rice-Oxley creditava a eles, também, as composições.

O quarto albém da banda, Night Train, deveria ser lançado, inicialmente, apenas como um EP, mas que acabou ganhando proporções maiores.

o álbum conta com as participações especiais do rapper K’Naan e o MC japonês Tigarah e estreou em primeiro lugar nas paradas britânicas, segundo números divulgados nesta segunda-feira (17). Essa foi a quarta vez consecutiva que a banda tem um CD estreando em primeiro lugar no Reino Unido

O Keane tem como característica a versatilidade de seus integrantes, que acumulam várias funções no palco, tocando diversos instrumentos. Bom, caso ainda você não tenha interesse em ver o filme no cinema, não se preocupe, já dever estar no piratex mais próximo de sua casa e é uma curiosidade bacana, não vai mudar seu dia e nem fazer os seus conceitos sobre a série original, mas funciona bem como uma versão , digamos, um tributo.

Saudações Centaurinas!!

The Tired pony

 

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No começo da década passada Gary Lightbody criou a superbanda The Reindeer Section com membros do Belle & Sebastian, Arab Strap, Astrid,Mogwai, Mull Historical Societye Teenage Fanclub, lançando os álbuns “yáll get scared now” e “Son of Evil Reindeer”.
Agora, o inquieto líder do Snow Patrol quer repetir o fato, para esta ocasião contará com uma nova equipe. Sua nova banda se chama The Tired Pony e terá participação de Peter Buck (R.E.M.), Tom Smith (Editors), Richard Colburn (Belle & Sebastian), M Ward, Garret Lee, Zooey Deschanel e Ian Archer do Snow Patrol.

Segundo ele, já há muito tempo, possuia "ambição" de fazer um álbum country e revelou a existência do projeto em maio 2009, em uma entrevista onde expressava seu amor pela música country:

"Eu sempre pensei que havia um álbum country em mim que nunca tinha sido feito."

Os demais integrantes do Snow Patrol ficaram entusiasmados por sua banda-irmã ,pois desta forma ele (Gary) poderia  exorcizar todas as suas idéias malucas.

Em outubro de 2009, no site do Snow Patrol, Lightbody revelou que os membros do grupo seriam Richard Colburn (do Belle & Sebastian ), Iain Archer , a cantora Miriam Kaufmann (esposa de Archer) e Jacknife Lee . Falou também sobre mais dois membros que o estavam deixando bastante animado,  mas que não poderia citá-los. Ele afirmou ainda que o álbum não seria de Country Tradicional mas sim possuir uma forte influência do genero.

Em janeiro de 2010,A revista  Hot Press revelou que Peter Buck (dos REM ) poderia ser um dos membros misteriosos do grupo. Lightbody Buck o descreveu como um de seus "-heróis de todos os tempos-" e admirava o seu talento para tocar uma variedade de instrumentos.

Lightbody se refere ao  projeto como algo que, para ele " o faria sair do seu padrão musical e que  não sabe se as pessoas vão comprar ou não a idéia. "Ele manifestou dúvidas sobre a viabilidade comercial do grupo de trabalho, principalmente nos Estados Unidos.

Gary Lightbody, revelou que além do Tired Pony, lançará outro de seus projetos paralelos neste mês:  Listen… Tanks!.

Segundo o semanário britânico “NME”, o Listen… Tanks! será dedicado a música eletrônica.

O líder do Snow Patrol contou a “BBC Radio” escocesa que os dois discos estão sendo gravados por ele nos EUA durante este mês de janeiro. O projeto eletrônico é formado apenas por ele e Garrett ‘Jacknife’ Lee e que ele soará como LCD Soundsystem. “Temos três ou quatro música eletrônicas e outras três ou quatro com umas coisas acústicas meio doidas”, afirmou.

Além de anunciar os projetos, Gary Lightbody fez questão de deixar claro que eles não significam o fim do Snow Patrol.

The Tired Pony lançará no próximo dia 12 de Julho seu primeiro trabalho chamado “The Place We Ran From”, cuja música podemos ouvir na sua página (e aqui na toca, na playlist ao lado)

R.E.M-'Fables Of The Reconstruction' (25th Anniversary Edition)

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O R.E.M. vai celebrar o 25º aniversário de seu terceiro álbum "Fables of the reconstruction" com uma reedição de luxo remasterizada, que trará um disco bônus contendo versões demo e faixas inéditas gravadas na mesma época, intitulado "The Athens demos".

As informações são do site da revista norte-americana "Rolling Stone".

"Fables of the reconstruction" chegará às lojas no dia 13 de junho em um box contendo um pôster e quatro cards ilustrados, além de um encarte com notas escritas pelo guitarrista Peter Buck. A reedição também estará disponível digitalmente e em vinil de 180 gramas.

"Particularmente é o meu favorito. Fico muito orgulhoso de como este disco soa estranho. Ninguém, além do R.E.M., poderia ter feito esse registro,o último dia de ensaio, eu acho que com Joe Boyd, Jim Hawkins gravou o que nós tínhamos trazido. Passamos cerca de quatro horas gravando todas as músicas novas ao vivo, com mínimo de overdubs. Eu não tinha escutado esse material, desde que gravamos e estou chocado como quão boa ela é. Minha memória dos ensaios é nos esforçando para terminar as canções. As músicas de ambos Murmur e Reckoning já haviam sido executado por meses se não anos na época em que foram gravadas. Lembro ter-me sentindo perigosamente despreparado quando voamos à Londres , mas ouvindo estas gravações devíamos saber o que estávamos fazendo. "diz Buck no encarte da nova edição.

"Fables of the reconstruction" marcou o primeiro registro de Michael Stipe, Peter Buck, Mike Mills e Bill Berry em um estúdio londrino, apesar do disco duplo trazer faixas gravadas também em Athens, cidade natal da banda. Dentre estas estão a inédita "Throw those trolls away" e uma versão inicial de "Hiena", que viria a ser lançada posteriormente em "Lifes rich pageant".

Nos EUA , Fables of the Reconstruction alcançou a posição # 28 no Billboard 200 , e seus singles, "Can't Get There From Here" e "Driver 8", alcançaram # 14 e # 22 na Billboard 's Mainstream Rock chart, , respectivamente. No Reino Unido, Fables atingiu o # 35, a ponto mais alto  nas paradas do Reino Unido neste ponto da carreira da banda.

Veja o repertório completo de "Fables of the reconstruction (25th anniversary edition)":

Disco 1 (álbum original remastrziado digitalmente)
1. "Feeling gravity's pull"
2. "Maps and legends"
3. "Driver 8"
4. "Life and how to live it"
5. "Old man kensey"
6. "Can't get there from here"
7. "Green grow the rushes"
8. "Kohoutek"
9. "Auctioneer (Another engine)"
10. "Good advices"
11. "Wendell gee"

Disco 2 : "The Athens demos"
1. "Auctioneer (Another engine)"
2. "Bandwagon"
3. "Can't get there from here"
4. "Driver 8"
5. "Feeling gravity's pull"
6. "Good advices"
7. "Green grow the rushes"
8. "Hyena"
9. "Kohoutek"
10. "Life and how to live it"
11. "Maps and legends"
12. "Old man kensey"
13. "Throw those trolls away"
14. "Wendell gee"

Mudanças no Layout



Prezados, após uma série de pesquisas, encontrei um skin bacana para o Blog, que torna o layout mais dinâmico e interativo,inclusive com as redes sociais onde a Toca está presente (e com minguados seguidores, é verdade, mas persistência é a chave hehehe).
Nas abas superiores estão os Links para os perfis/comunidades da Toca, ao lado,foi incluída uma playlist da Mixtape que contará sempre com alguma música do(a) artista abordado no tópico principal,ainda na coluna que mudou para o lado esquerdo, para facilitar a visualização , as manchetes do dia linkadas aos principais portais de notícia sobre música, cinema e cultura pop da internet.
o Layout ficou mais clean e com foco no texto, espero que tenham gostado!
Saudações Centaurinas!!

Lou Reed e os Cachorros



O músico Lou Reed (que virá a Flip deste ano, no Rio) fará show e será curador de um evento musical destinado a cães na Austrália.

Segundo o jornal inglês "The Guardian", Reed e sua esposa, a artista Laurie Anderson, anunciaram o "Music for dogs" - um concerto feito em frequência que apenas cachorros conseguem escutar. O show será realizado em local próximo à Opera House de Sydney no dia 5 de junho.

Segundo ambos declararam ao jornal, eles têm mais de dez anos de experiência em criar sons para sua cadela de estimação. "Ela gosta de ouvir coisas suaves e com batidas. Sons com vozes e timbres agudos também a agradam", disse Laurie.

O programa do festival avisa que apesar de os cães terem a oportunidade de "experimentar uma gloriosa cacofonia sonora", tudo o que seus donos irão ouvir será o barulho das águas na baía da cidade. "Você consegue apenas escutar [a música] às vezes. Mas observe o seu cachorro e verá que suas orelhas estarão se mexendo", alerta Laurie.
Além da dupla, outros músicos, como Boris, the Blind Boys of Alabama e Chirgilchin, tocarão no "Music for dogs". Opinião nossa: Existem cachorros com sensibilidade musical superior a algumas pessoas, sem dúvida, Imagino os totós viajando em algum tipo de “perfect day” ou “Vicious” em versões au au

OS POETAS ELÉTRICOS - ESTIRADO NO ESTIRÂNCIO

Belíssimo novo clipe dos Poetas Elétricos!

Malcom Maclaren

Um dos maiores sintomas de que sua geração está virando lenda, passado, é quando ícones dela começama morrer por, digamos, causas naturais.

A morte faz tão parte do contexto Pop-Rock universal que é atribuída e dedicada a ela alguns dos maiores clássicos, albuns da música, que, naturalmente , não vou discorrer aqui sob pena de perder o foco, isto fica para outro post. O fato é que analisando este blog do ano passado para cá percebi que já já vou ter que inventar uma seção de obituário.

Algumas mortes no meio artístico nos pegam de surpresa, outras nem tanto, em 94 por exemplo, mesmo com cancer, fiquei triste e surpreso com a partida de Frank Zappa, o que não aconteceu com Kurt Cobain, por exemplo, pois era natural -incrível usar este termo- mas era previsível que isto fosse ocorrer.

Como Tim Maia, por exemplo, cuja morte era tão previsível quanto , de certa forma, esperada- pelo estilo de vida do cantor-

Outras mortes nos pegam de calça curta, quando John Hughes se foi, no ano passado, toda uma geração em torno dos 30 anos , que cresceu se identificando com filmes como “O Clube dos 5”, “Garota Rosa-Shocking” e , claro, “Curtindo a vida adoidado” sentiu-se meio orfã. Isso sem falar em Michael Jackson, claro, cuja causa da morte poderia facilmente resvalar em uma teoria conspiratória, mas que a grosso modo, foi um erro médico banal induzido por anos de abuso de medicamentos.

Aí, hoje a tarde, abro um site de notícias qualquer e dou de cara com a notícia da morte de Malcom Maclaren, nunca ouviu falar? ok, se vc tem menos de 30 e nenhum interesse por música e comportamento, tá perdoado, caso contrário, meus sinceros pêsames.

Malcom foi talvez o maior responsável, ao lado de Viviene Westwood, pela última grande encarnação do Rock como manifestação comportamental, não a última, mas a mais importante, e tudo o que veio depois, de uma maneira ou de outra, se baseou no conceito criado por eles.

O Punk Rock já existia, nos porões Nova Iorquinos e nos suburbios de Londres, atraves de tres acordes distorcidos, uma postura agressiva e letras idem, comportamento anti social refletido em letras inconformistas que iam da sublime poesia de Pati Smith, passeava pelo virtuosismo musical do Television, pela postura política do Clash, o dadaísmo do Ramones e encontrou sua forma mais emblemática justamente em uma banda criada por um produtor e uma estilista,com garotos escolhidos pela vizinhança não necessariamente por atributos como beleza e talento, o Sex Pistols foi uma canalização de uma época, de um comportamento ,levado às últimas consequencias estéticas e , por que não, musicais, uma vez que ninguém alí dominava sequer o instrumento que tocava, mas O Pistols se tornou a marca registrada do que conhecemos com Punk -não Só Rock, mas o Punk como elemento representativo de uma vanguarda visionária-

A morte de Malcom, vítima de cancer, aos 64 anos, pontua o fim de uma era , que já  havia acabado, sido assimilida, a uns 30 anos , no mínimo, pois a revolução criada pelo movimento Punk, previsivelmente, sucumbiu à maturidade de seus representantes, Malcom, raposa velha, captou isto, este espírito iconoclasta, incapaz de sobreviver aos primeiros sinais da idade adulta, onde o mesmo se encontrava quando farejou a mina de ouro, e assim,em um arroubo criativo,tal qual um Andy Warhol do Showbusiness,sem um talento artístico específico,conseguiu  gravar seu nome na história moderna da arte, da moda e da música.

RIP Malcom Maclaren

Gossip cancela shows no Brasil

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O Gossip cancelou as quatro apresentações que faria no Brasil na semana que vem.
A banda de Beth Ditto tinha show marcado no dia 19 em São Paulo, no festival Virus Chilli Beans, promovido pela marca de óculos.
O grupo também deveria se apresentar em Porto Alegre, no dia 13, Belo Horizonte, no dia 17, e no Rio, no dia 20.
A assessoria de imprensa do evento deve divulgar comunicado oficial sobre o cancelamento ainda nesta sexta-feira.
É a segunda vez que o Gossip cancela shows no país. Em 2008, eles eram uma das atrações do Tim Festival, mas desmarcaram a participação.
Na época, a banda alegou "inesperado conflito de agendas". (FolhaOnline)

Pavement- Quarantine in The Past

E ai você clica no play para ouvir a mais nova  coletânea sobre aquela banda que para você surgiu ontem, mas que no mundo cronológico real , já acabou e renasceu, tal qual centenas de Fenix’s oportunistas nos útimos tempos (anos? décadas?…)

O parágrafo anterior poderia se aplicar a muitas destas aves mercadólogicas, mas a citação, neste caso específico, vai para “Quarantine in the Past”, do Pavement.

Falar sobre o Pavement, para mim, é como traçar um paralelo imaginário, não coronológico, com sensações sonoras que não recordo de experimentar na última década –ok, uma marolinha aqui e outra acolá-como experimentei nos já longiquos anos 90.

É falar sobre a ascenssão da música indie ao panteão do Rock, dos estrelados albuns das bandas “fichadas” como Grunge, numa época em que o verdadeiro lixo estava infestando os dials das rádios em escala mundial. E aí surgiram essas “coisas”, como Nirvana, Mudhoney, Soundgarden, e ofereceram para o mundo Pop uma série de possibilidades descartadas desde o início dos anos 80 em detrimento de uma linguagem fácil, maniqueísta e muito, muito divertida, que fora a New Wave e todas as suas subdenominações.

Mas voltando ao Pavement, já com a mídia corrompida por três acordes e os frutos da invasão de Seatle fazendo a festa em festivais mundo afora, naturalmente tudo começou a ficar chato, repetitivo, monótono e, em um dia qualquer, você se pega envolvido em uma certa aura estranha, ouvindo uma banda que parecia aquilo tdo mas ao mesmo tempo não era nada daquilo.

Talvez o sol da California em contato com a substancia “grunge” produzisse um efeito diferente, ou aquilo não tem nada a ver com grunge, e o que porra é Grunge afinal? do que estamos falando?

O Fato é, a banda, formada em 1989 na cidade de Stockton, California, tornou-se um dos pilares do Rock Alternativo daquela década, onde ser chamado de Alternativo era apenas uma convenção linguistica. O primeiro album da banda, Slanted and Enchanted, possuia um frescor distorcido por melódias pop que não recordo de ter experimentado desde Psychocandy, do Jesus & Mary Chain, alguns anos antes -Isto não é uma comparação, é uma analogia-

A banda lançou mais 4 discos pelo selo Matador e pontuou a década com clássicos como Summer Baby, Cut your Hair e Stereo, porém, graças aos Deuses da boa música, não virou figurinha fácil de comerciais de Shampoo e nem obteve nenhum Boom de vendas.

Esta coletânea vem preparar terreno para o retorno da banda (mais uma…) no entanto, para fãns (e eu odeio essa nomeclatura..)soa como um compendido, um pequeno relicário de boas recordações, ainda que peque em omitir coisas elementares como 'Carrot Rope ",  " Kennel District', 'Silent Kid' e 'AT & T’, o que torna um segundo volume perfeitamente viável, de resto, está tudo lá:

"Shady Lane / J vs S ',' Summer Babe (Winter Version)",
"Trigger Cut / Wounded Kite at: 17 ',' Range Life' ,
"Grounded" e as já citadas ‘Stereo’ e ‘Cut your Hair’

Em outras palavras, é exatamente o que uma coletânea do Pavement  deve ser - um Arco,uma base anarco-pop cheia de falhas propositais, uma espinha dorsal frágil que contempla a estrutura de albuns clássicos de uma década que, para alguns,  não chegou a acabar e já se reinventa cheia de auto referencias, como o Rock Alternativo, comos os Dials em streaming, enfim, como o Pavement.

Eric Avery deixa Jane’s Addiction

Foto: Divulgação

O baixista Eric Avery anunciou a saída do Jane’s Addiction  através de sua página no Twitter depois de completar a turnê australiana da banda na última segunda-feira (1º):
-"É isso. Com o consentimento e alívio de todas as partes, a minha experiência no Jane's Addiction chegou ao fim"-, escreveu o músico.

Seu ex-companheiro de banda, o guitarrista Dave Navarro confirmou a novidade por meio do mesmo site. “Sim, Eric Avery deixou a banda. Aguardem, mas desejamos a ele tudo de bom!”.Avery foi um um dos fundadores do Jane's Addiction e gravou dois discos com o grupo liderado pelo cantor Perry Farrel. Ele já havia deixado a banda em 1991 e se recusou a participar da primeira reunião do conjunto entre 1999 e 2004. Na ocasião, um rodízio de baixistas foi proposto e inclui Flea, dos Red Hot Chili Peppers, entre outros. Avery já havia dado sinais de insatisfação em janeiro último, quando revelou também pelo Twitter que não estava participando das sessões de gravação da banda.
De acordo com a revista norte-americana "Rolling Stone", o provável substituto de Avery será o ex-Guns and Roses e Velvet Revolver, Duff McKagan

Joanna Newsom- Have One on Me

"Have One On Me", o disco triplo de Joanna Newsom, é O assunto da hora. A Harpista de 28 anos, que estudou composição e teoria musical no Mills College, Califórnia,ousou em lançar um disco triplo, em uma época em que muitos dizem que o formato disco morreu.

O trabalho de Newsom tornou-se destaque na cena do indie rock após uma série de apresentações com o cantor e ator Will Oldham, de onde saiu com um contrato com a gravadora Drag City para produzir o seu primeiro álbum The Milk-Eyed Mender em 2004. Em seguida, saiu em excursão com Devendra Banhart e a banda Vetiver e sua fama começou a crescer, em parte devido a um número de apresentações ao vivo e às participações no The Jimmy Kimmel Show da rede de televisão e de rádio ABC.

Seu segundo álbum Ys foi lançado em novembro de 2006. O álbum traz orquestrações e arranjos de Van Dyke Parks, produção de Steve Albini e mixagem de Jim O'Rourke. Durante uma viagem, Bill Callahan sugeriu que Newsom ouvisse o álbum Song Cycle de Van Dyke Parks. Ela gostou tanto de seu trabalho que o convidou para participar dos arranjos do seu álbum Ys.

o "NYT", o "Guardian", o "Pitchfork", o "LA Times", a"Paste", a "Spin", parece que (quase) todo mundo adorou o novo trabalho da mais famosa harpista da música pop.

Aqui tem uma boa entrevista de Newsom feita pelo "WSJ" (em inglês).

Abaixo, os mais de dez minutos da faixa título do disco:

Moby vem aí !

Depois de Jonathan Richman, quem irá pintar pelo Brasil será Moby, um dos principais nomes da música eletrônica em atividade,o cara que redefiniu (para o bem e para o mal) a música eletrônica no final dos anos 1990 tem quatro shows marcados no Brasil:

20 de abril - Pepsi On Stage - Porto Alegre
21 de abril - Master Hall - Curitiba
23 de abril - Credicard Hall - São Paulo
24 de abril - Citibank Hall - Rio de Janeiro

Em São Paulo, os preços vão de R$ 100 (plateia superior setor 3) a R$ 400 (pista premium); a pista "comum" custa R$ 200.

Inf. sobre os shows: 4003-5588 (válido para todo o país).

Jonathan Richman no Brasil

Jonathan Richman,o compositor e guitarrista que fundou a espetacular The Modern Lovers em Boston nos anos 70,a principal banda de rock de um disco só de todos os tempos, virá em abril, pela primeira vez no país, para dois shows em São Paulo e um no Rio de Janeiro. As apresentações serão no Studio SP na Choperia do Sesc Pompéia nos dias 15 e 16 de abril, em São Paulo. No Rio, Jonathan Richman se apresentará no dia seguinte, 17, no Circo Voador,

O primeiro e único disco do Modern Lovers, de Richman possui clássicos inquestionáveis como “Roadrunner”, “Hospital”, “She Cracked”, “Pablo Picasso” e “I’m Straight”. A banda era uma versão underground do Velvet Underground no rock lo-fi americano do final dos 60, começo dos 70, o chamado proto punk e colecionou fãs declarados como Lou Reed, Brian Eno, Joey Ramone, David Bowie, Elvis Costello, o Clash e os Sex Pistols. Em 1998 Richman compôs parte da trilha sonora de “Quem Quer Ficar com Mary” dos irmãos Farrelly,no filme, fazia o papel de “narrador” e ficava aparecendo de canto, com seu violão, em várias cenas,atrás de um carro,por exemplo, ou tocando em cima de árvore.

Richman se apresentará acompanhado de seu baterista.

Bowie e a Aposentadoria!

 

David Bowie está passando seus Anos Dourados no anonimato. O ícone roqueiro de 63 anos lançou seu último álbum em 2003 e parou de fazer turnês em 2004, depois de sofrer um infarto na Europa. Pioneiro no uso da internet, não atualiza seu blog oficial desde outubro de 2006, quando revelou orgulhosamente que dublaria um personagem no desenho animado "Bob Esponja".

No ano passado, ele foi a poucos eventos de gala para promover o filme "Moon", de seu filho Duncan. Fora isso, o camaleão parece aproveitar o seu novo disfarce: homem de família, pai de uma menina de 9 anos em Nova York.

"Ele está simplesmente sendo papai, eu acho, na dele", disse a baixista Gail Ann Dorsey, que começou a tocar com Bowie há quase 15 anos. "Não dá para imaginar ele não escrevendo (músicas) ou fazendo alguma coisa, mas vamos ter de esperar para ver."

Marc Spitz, biógrafo de Bowie, está lentamente perdendo as esperanças de que o cantor volte aos palcos, enquanto colegas como Lou Reed e Iggy Pop continuam gravando e fazendo shows.

A ausência de Bowie é ainda mais notável porque o artista lançava um álbum ou compacto praticamente todos os anos desde 1964. Seria como se o igualmente prolífico Woody Allen de repente parasse de produzir, disse Spitz.

Ele lembrou ainda que as pessoas estão habituadas a verem celebridades como David Letterman ou Robin Williams voltarem à ativa após problemas cardíacos, para não falar no ex-vice-presidente Dick Cheney.

Mas, com Bowie costuma cantar músicas alusivas à morte e aos mistérios da vida, Spitz disse que ele poderia ter perdido o apetite depois de chegar "tão perto do abismo".

Em seu livro "Bowie: A Biography", o autor entrevistou pessoas que lhe disseram: "Talvez ele já tenha acabado, talvez tenha dito sua fala". "Algumas pessoas não continuam para sempre, como os Rolling Stones", disse o biógrafo.

Os agentes de Bowie não quiseram falar sobre as atividades do cantor, que também se expressava no passado pelo cinema, a pintura e a fotografia. Bowie e sua segunda esposa, a modelo somali Iman, são pais de Lexi, de 9 anos.

Duncan, de 38 anos, antes conhecido como Zowie Bowie, manteve a família no noticiário no ano passado com seu filme de ficção científica "Moon", recentemente agraciado com o prêmio britânico Bafta.

O cantor  será homenageado com um álbum-tributo previsto para ser lançado em maio, informou o site Twenty Four Bit.

O disco contará com a participação da primeira-dama francesa, Carla Bruni (“Absolute beginners”), do grupo Duran Duran (“Boys keep swinging”) e do ex-guitarrista do Red Hot Chili Peppers, John Frusciante, que se juntou à banda Swahili Blonde na regravação de “Red money”, entre outros.

As bandas MGMT e Soulwax também estrão no disco, porém não tiveram suas regravações divulgadas.

O álbum terá versões limitadas em CD, vinil duplo e em formato digital (para download), este último com músicas extras. Todo o dinheiro arrecadado com as vendas será destinado à entidade beneficente War Child, que protege crianças que vivem nas zonas de guerra mais perigosas do mundo.

De acordo com o site oficial da banda Duran Duran, as regravações devem ser divulgadas em meados do próximo mês.

Veja o repertório do álbum:

Exitmusic, “Space oddity”
Vivian Girls, “John, I’m only dancing”
Megapuss (Devendra Banhart), “Sound + Vision” (em espanhol)
Carla Bruni, “Absolute beginners”
Lights, “World falls down”
VOICEsVOICEs, “Heroes”
Duran Duran, “Boys keep swinging”
Chairlift, “Always crashing in the same car”
Aska e Moon & Moon, “African night flight”
A Place to Bury Strangers, “Suffragette city”
Polyamorous Affair, “Theme from cat people”
Keren Ann, “Life on Mars”
Swahili Blonde (com John Frusciante), “Red money”
Marco Benevento, “Art decade”
Corridor, “Be my wife”
Aquaserge, “The supermen”
Warpaint, “Ashes to ashes”
Rainbow Arabia, “Quicksand”
We Are The World, “Afraid of americans”
Laco$te, “Within you”
Ariana Delawari, “Ziggy Stardust”
Pizza!, “Modern love”
St. Clair Board, “Secret life of arabia”
Caroline Weeks, “Starman”
Amanda Jo Williams, “The man who sold the world”
Mick karn, “Ashes to ashes”

FonteG1