25 de Junho de 2009
Para mim é muito difícil começar algum texto sobre alguma banda que conheci até metade da década de 90 sem citar o programa radiofônico “Novas tendencias”. Mais complicado ainda é falar de bandas que marcaram boa parte de minha adolescência sem que tivesse ao menos uma referencia visual das mesmas. Uma dessas bandas chama-se Trisomie 21, e durante, acredito, 1990 até 1992, tinha uma fita K7 com duas músicas deles que não saia do meu walkmen (alguém lembra o que é isso? ) .
Enquanto eu procurava sem sucesso maiores informações nas revistas que tinha acesso (Tipo…Bizz) ,havia um amigo mais velho, que morava em Recife e tinha acesso a muita material, coisas do selo 4AD , lançados no Brasil pela finada gravadora stilleto, como Cocteau Twins, Dead can Dance, Wolfgan Press, Organization For Fun, música eletrônica, Pós Punk (ou dark, para usar um termo do período), enfim, alguém que já ouvira falar na tal T21, mas que para minha infelicidade, não tinha sequer uma fitinha gravada!!!
Até onde sei, a banda não tinha discos lançados no Brasil e suas músicas eram figurinha fácil nas baladas do Madame Satã, na distante (de Natal) São Paulo dos anos 80.
Aí Deus inventou a internet ,os programinhas de Download, a banda larga e , uma década e qualquer coisa depois, o Youtube. Ok, já não tinha mais 15 anos e nem grandes obsessões por alguma banda específica - deixei disso quando ficou fácil achar bandas como..Trisomie 21, na internet – mas corri atrás do prejuizo, tentando ver e ouvir tudo o que podia, aquela estórinha de preencher lacunas da memória afetiva, lembrar das baladinhas teens e tals.
Então , dando uma escutada em alguma estação de rádio virtual, surge aquela música daquela banda que você ouvia em seu walkmen lá em 1990 (e 91, 92…) e junto com ela, um turbilhão dessas lembrancinhas citadas no parágrafo anterior. Aí você vai lá no Google e digita o nome da dita cuja e para sua surpresa, descobre que ela acaba de lançar um disco e de repente, por algum fenômeno inexplicável, você tem a impressão de ter novamente 15 anos, naturalmente, com alguns recursos impensáveis em seus 15 anos reais, como a internet ,os programinhas de Download, a banda larga e o Youtube…
Você descobre que o album, chamado “Black Label” é o 14º álbum da carreira do grupo, foi lançado pelo selo alemão Chrome Music, (responsável pelos albuns de outra banda cássica do período, o Front 242) e, o melhor de tudo, não soa como algo datado, é um disco do Trisomie 21 perfeitamente integrado à cena atual, sem grandes inovações, sem concessões comerciais, mais bem gravado, é verdade e é um grande disco !
Mas de repente seu celular toca, você olha para o relógio no canto inferior direito da tela do seu computador e vê que está na hora de ir para o trampo, passa as músicas para seu Ipod e corre para não perder a hora, mas passando por algum espelho, de relance, tem a estranha impressão de ter visto um garoto de 15 anos segurando um walkmen e sorrindo.
Lembram da briguinha entre Peter Hook e o New Order comentada aqui na Toca em Outubro do ano passado, pois é, ela começa a dar resultado! O New Order é uma das poucas, talvez a única banda que me lembro, que , ao enfrentar uma crise,se divide em vários outros projetos pessoais de grande qualidade, assim, partindo da matriz (Joy Division/ New Order), surgiram o Monaco (Peter Hook) , Electronic (Bernard Sumner), The Other Two (Stephen Morris) e, agora o Bad Lieutenant (Bernard Sumner, Stephen Morris e Phil Cunningham). O álbum de estreia do novo projeto já está gravado e deve sair em outubro deste ano. Em entrevista à BBC Sumner mencionou rapidamente a saída de Peter Hook do grupo, em 2008:
-“Nós nos dividimos em duas facções: uma tem Steve, Phil e eu, a outra tem Peter Hook. Basicamente, foi ele quem deixou a banda”
Na mesma entrevista, ele falou sobre o album de estréia do projeto:
-“Estou muito orgulhoso, é um disco excelente,repleto de guitarras também, porque temos três guitarristas na banda.”
O grupo,que conta com Alex James, do Blur, no baixo tem planos de incluir novos músicos e entrar em turnê ainda em 2009, assim como também pretende se apresentar em festivais em 2010.
"Sink or Swim" é a primeira música a se ter notícia:
A britânica Victoria Hesketh é o nome mais hypado em blogs sobre música pop nos últimos meses. cantando de forma doce , combinado ao som electropop de ótima qualidade, a artista auto-denominada Little Boots, lançou oficialmente seu debut na última segunda-feira, 08 de Junho. Passeando entre perfect pop e outras canções direcionadas à pista, Little Boots se aproveita muito bem das influências que vão desde Lily Allen passando por Kraftwerk, Donna Summer até (claro) Madonna .
Little Boots começou a chamar atenção por causa dos vídeos que Victoria fazia no Youtube como o cover de “Ready for the Floor”, do Hot Chip. As músicas do seu primeiro album “Hands” estão disponíveis para audição em sua Página no MySpace.
Pop simples, bacana e bem feitinho! Confira abaixo:
"Eu gosto do MGMT, Mas tem que acontecer naturalmente. Eu não posso ligar para eles e, se ele me ligarem, eu vou ter que perguntar como eles conseguiram meu número de telefone, Mas eu faria alguma coisa com eles mesmo assim" O ex-Beatle declarou esta semana que gostaria de trabalhar com o duo nova-iorquino MGMT para fazer com eles alguma coisa "dançante".
A dupla MGMT foi uma das revelações de 2008, misturando rock,música eletrônica e psicodelia.
É..de repente sai algo até interessante…
O Arctic Monkeys ainda não deu nome ao seu novo álbum, mas já divulgou lista de faixas e data de lançamento:
O álbum sairá no dia 24 de agosto em três formatos: download digital, vinil e CD.
O terceiro trabalho da banda foi produzido nos Estados Unidos por Josh Homme, do Queens Of the Stone Age, e por James Ford, do Simian Mobile Disco, Ford foi produtor do disco de 2007 da banda de Sheffield, Favourite Worst Nightmare.Conheça as faixas do álbum:
A banda surgiu em 2001 quando os vizinhos Alex Turner e Jamie Cook montaram uma banda com seus amigos da escola, Andy Nicholson, que tocava baixo, e Matt Helders. Em 2003, eles começaram a gravar CDs demos e distribuí-los para o público pela Internet. Em 2004, sua popularidade chamou a atenção da BBC Radio One e da imprensa britânica. Em maio de 2005 a banda lançou seu primeiro EP, Five Minutes with Arctic Monkeys, com apenas 1500 cópias em CD e 2000 em Vinyl de 7", mas também disponível na iTunes Music Store. Em outubro, o primeiro lançamento pela Domino, "I Bet You Look Good on the Dancefloor", foi direto para o primeiro lugar nas vendas de compactos do Reino Unido, com 38.962 cópias. O álbum de estréia Whatever People Say I Am, That's What I'm Not, lançado em 2006, alcançou cifras recordes de venda. Em abril de 2007 lançaram o seu segundo álbum, Favourite Worst Nightmare, o qual no dia 29 do mesmo mês já apareceu na primeira posição nas paradas britânicas
Falar em capas de discos automaticamente me remete à era de ouro dos vinís, quando a capa fazia parte do conceito do disco, uma boa capa já era meio caminho andado para o sucesso ou fracasso de um trabalho. Claro, existem obra primas embaladas em capas de péssima qualidade , da mesma forma que existem bombas , albuns que não valem um tostão, com capas belíssimas.
Já havia comentado certa vez sobre as piores capas do já longíquo ano de 2007
Mas o que eu encontrei no Site G1, na seção Planeta Bizarro, desafia todo o meu conceito de bom senso, vejam e isso e me diga: o que Diabo é isso:
Esta dupla, formada pelos irmãos Charlie e Ira Louvin, do Alabama, é uma das pioneiras do country americano. Eles começaram cantando músicas gospel nos anos 1940. Essa capa foi um insight de Ira em 1959. Ele morreu em um acidente seis anos depois. Charlie continua vivo.
O surrealismo em sua expressão máxima. Richard Sanfield era mesmo um ventríloquo conhecido nos Estados Unidos, e fez apresentações ao lado de feras da música como Roberta Flack. Não se sabe por que ele apelou desta forma, em 1975. Os bonecos se aposentaram em 1992.
Apesar da tosqueira do visual (este é de 1980), os irmãos Johnson faziam algumas ótimas músicas misturando funk e disco.
Esses vikings faziam parte de uma banda sueca dos anos 60. Mas, ao contrário dos sanguinários piratas escandinavos, estes eram tão bonzinhos que chegaram a gravar uma canção dos doces irmãos Carpenters.
Este sim deveria ser o album-símbolo do nu metal. A banda nasceu em 1980, em Nova York, e em 1984 entrou para o Guinness, o Livro dos Recordes, com “a performance mais barulhenta do mundo”.
Em 1975, Barry Louis Polisar ameaçava comer criancinhas rebeldes.
O maestro Ray Conniff especializou-se em fazer arranjos pavorosos para clássicos da música internacional, incluindo Aquarela do Brasil. O “talento” desconhecido era este: o de também embalar seus discos em capas lamentáveis.Pelo visual da “mama”, a família McKeithen é ancestral de Amy Winehouse. Pelo aspecto geral, são parentes da Família Adams. Começaram a gravar em 1976, quando, aliás, o penteado da senhora McKeithen já estava totalmente fora de moda.
Apesar da cara de enfezado, em 1978 Jim Post amava a vida. E o bigode.
Quem assistiu ao filme Tootsie há de se lembrar de Dustin Hoffman travestido.
Socorro. Outro bando de pelados. Mas aqui (estamos em 1976) não rola heavy metal.É pop bem fraquinho, como os rapazes da banda. Eles emplacaram um hit no Brasil, chamado “Love Takes Time”.
Quer dizer que em 1966 os cachorros já estavam saindo do armário?
Fonte:G1