Aaron Thomas- Made of Wood

Em 2008, estava vasculhando os tópicos de lançamentos da RCD e me deparei com um albúm com um título inusitado, que me chamou atenção, Follow The Elephants, de um tal Aaron Thomas, baixei o disco, joguei para o telefone e deixei quieto lá, até que em uma das minhas viagens (e aquele ano foi pródigo em viagens), decidi conferir o tal albúm e de repente não conseguia mais parar de ouvi-lo.

Até hoje é um dos meus preferidos de todos os tempos, um trabalho simples e elaborado, repleto de nuances, um típico albúm para se ouvir na estrada (ou no ar).

Essa semana me deparei com o que acredito ser o segundo trabalho deste Australiano genial.

O trabalho, chamado Made of Stone foi gravado entre Madrid e Reykjavik, foi produzido por Sigurdsson Valgeir (Björk, Bonnie Prince Billy, Camille, Amidon Sam) entre julho e agosto de 2009 e masterizado em Nashville, Tennessee por Eric Conn e Don Cobb (Raconteurs, Neil Young, Alison Krauss, Willie Nelson), em setembro. Aaron nasceu em Hobart, na Tasmânia (Austrália) em 1976, e foi cercado por  música desde o berço. Seu pai era violonista e cantor,com 2 albuns lançados e seu padrasto, Lonnie Lee, tem uma longa lista de hits na Austrália.  Aaron mudou-se para a Ucrânia aos 18 anos, conhecendo outros  tipos de música, cultura e pessoas.  Da Ucrânia, após um período nos Estados Unidos, seguiu para Madrid, onde vive e compõe desde então.

O novo trabalho ressalta o espírito nômade, de quem ama viajar sem sentir-se preso a lugar algum.

Nele, Aaron quis trabalhar com Valgeir Sigurdsson, produtor que havia conhecido recentemente e cujo trabalho com a compositora Norueguesa Ane Brun no album The Changing of the Seasons, chamou sua atenção. Sigurdsson foi também o produtor de Dancer in the Dark, de Bjork, que, segundo Aaron é um de seus filmes favoritos e cuja trilha sonora é um dos melhores álbuns que já ouviu.

Além disto,Sigurdsson havia criado em Barcelona o Bedroom Community , selo que reunia uma grande e diversificada leva de músicos como Sam Amidon e Nico Muhly ,cujos trabalhos para o selo despertaram  Thomas para exuberância e delicadeza que ele queria ouvir em sua música.

Recomendação da Toca, vale muito a pena!

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