Sobre a hora do pesadelo, joy division e keane

A Hora do Pesadelo

Ontem fui dar uma conferida no remake da Hora do Pesadelo (A Nightmare on elm street),confesso que ainda prefiro a primeira versão, Robert Englund É Freddy Kruegger, não adianta, apesar do esforço do Jackie Earle Haley, Freddy ficou sério demais, menos malandro, e isso era a grande sacada da série orginal. No primeiro filme havia um atmosfera de terror onírico , que o remake preservou bem e a despeito de alguns canais terem citado que o mundo real e o onírico ficam demarcados demais nesta nova versão, não concordo, em alguns momentos sim, sinaliza que o personagem está no fantástico mundo de Freddy, mas é um recurso dramático, tanto que ao final, o personagem Quentin, não consegue saber se está acordado ou dormindo. Sobre o Quentin, específicamente, falo mais a frente.

A Nancy desta versão é meio apática, sem sal, dá uma crescida no final, mas passa batida no início do filme. Outra liberdade desta versão foi ter justificado o linchamento de Freddy com o fato dele ser pedófilo, coisa que nunca ficou clara ou foi mencionada na série original, apesar de que alguém persegue adolescentes é no mínimo,fetichista.

Agora sim, o ponto que me chamou mais atenção no filme, a incrível semelhança do insone e viciado em remédios Quentin com o Tim Rice-Oxley vocalista do Keane. Quase um sósia ,e a outra curiosidade é ele passar metade do filme ostentando uma camiseta com a capa de Closer, do Joy Division, isso eu achei bacana, poderiam ter dado uma “Emada” nele e vestido uma camiseta do My Chemichal Romance, por exemplo,mas optaram por , literalmente, vestir o personagem com a “obra-prima” dos sonhos desfeitos.

Achei mais bacana ainda a sacada, por que na última terça feira, dia 18, completou 30 anos da morte de Ian Curtis, vocalista e principal compositor da banda.

Acho pouquíssimo provável que você nunca tenha ouvido falar no Joy Division e em sua obra prima, Closer, mas vamos em frente:

O Joy Division foi uma banda pós-punk formada no ano de 1976, em Manchester, Inglaterra que acabou em 18 de Maio de 1980 após o suicídio do vocalista e guitarrista, Ian Curtis. A banda também tinha como integrantes Bernard Sumner (guitarrista e tecladista, à época chamado Bernard Albrecht), Peter Hook (baixista e vocalista) e Stephen Morris (percursionista e baterista) que após o trágico fim da banda formaram o New Order (esse aí vc já ouviu falar, não é mesmo?).

Com uma forte influência na cultura punk de 1977 misturado com conceitos artísticos, O Joy Divison foi uma banda que misturava o rock underground com algumas nuances de experimentalismo e inovações eletrônicas, inspirado por bandas como o Kraftwerk.

Seu som tinha influências de Velvet Underground, David Bowie, Sex Pistols, Iggy Pop e The Doors. Era caracterizado por densas melodias, bastante marcadas pela bateria quase "militar" de Stephen Morris, e uma tendência para a depressão e a claustrofobia. As letras obscuras e extremamente poéticas de Ian Curtis se tornaram uma característica marcante do grupo, assim como seu vocal em barítono, que influenciou uma série de outros vocalistas e se tornou quase uma referencia em bandas como Interpool , She Wants Revenge e Editors.  Closer é o segundo e último álbum da banda ,sendo considerado um dos mais importantes álbuns do movimento pós-punk. As músicas foram gravadas sob uma abóbada de estuque especialmente construída, a fim da captar a ressonância de uma capela. Não há indicação dos lados, seja no selo, seja no encarte. Assim, com o álbum anterior, Unknown Pleasures, a relação das músicas encontra-se apenas no encarte. Na reedição em CD, considerou-se o lado A sendo o que começa com Atrocity Exhibition, e o lado B começa com Heart And Soul.

Por problemas na tiragem, o álbum só foi lançado em junho de 1980, depois do suicídio do vocalista Ian Curtis, tornando-se um álbum póstumo. A capa, que mostra a foto de uma lápide de cemitério, foi concebida antes da morte de Ian Curtis, mas acabou sendo uma infeliz coincidência.

Nada mal para uma citação em um filme de terror que trata sobre pesadelos, não?

Agora sobre o Keane:

 

Keane lança novo CD, “Night Train”, em maio. Veja lista de músicas

Foi uma das minhas bandas preferidas do meio para o fim  da década pessada, a famigerada década 00, ou primeira décadas dos anos 2000. A banda tem 2 discos perfeitos e um meia boca, Hopes and Fears de 2004 e Under the Iron sean, de 2006, beiram a perfeição pop.

A banda, da cidade de Battle, East Sussex, na Inglaterra, é formada por Tim Rice-Oxley, compositor,pianista e sósia do ator Kyle Gallner (que interpreta o tal quentin, dá uma conferida na foto acima!), Tom Chaplin, vocalista e Richard Hughes na bateria.possui  influências diversass,que passam por  The Beatles,The Ramones, U2, Depeche Mode, A-Ha, Oasis, R.E.M., The Smiths, Radiohead,Queen, Pet Shop Boys e Paul Simon. Tim Rice-Oxley e Dominic Scott foram os principais compositores da banda em seus primeiros anos. Quando Scott a deixou em 2001, Rice-Oxley tornou-se o principal compositor. Chaplin e Hughes contribuem, respectivamente no vocal e bateria. Rice-Oxley creditava a eles, também, as composições.

O quarto albém da banda, Night Train, deveria ser lançado, inicialmente, apenas como um EP, mas que acabou ganhando proporções maiores.

o álbum conta com as participações especiais do rapper K’Naan e o MC japonês Tigarah e estreou em primeiro lugar nas paradas britânicas, segundo números divulgados nesta segunda-feira (17). Essa foi a quarta vez consecutiva que a banda tem um CD estreando em primeiro lugar no Reino Unido

O Keane tem como característica a versatilidade de seus integrantes, que acumulam várias funções no palco, tocando diversos instrumentos. Bom, caso ainda você não tenha interesse em ver o filme no cinema, não se preocupe, já dever estar no piratex mais próximo de sua casa e é uma curiosidade bacana, não vai mudar seu dia e nem fazer os seus conceitos sobre a série original, mas funciona bem como uma versão , digamos, um tributo.

Saudações Centaurinas!!

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