Amanda gurgel & a banda mais bonita da cidade!

Primeira metade de 2011 chegando ao fim e eu retornando ao blog após um hiato de um ano , somente para registrar 2 fenômenos pop que surgiram espontaneamente, concomitantemente, tem mais pontos em

comum do que se faz supor e estão gerando reações apaixonadas, porém , em sentidos opostos.

Como é possível? Talvez observando alguns aspectos do fenômeno, possamos chegar a uma conclusão,ou não, só para começar com um clichê da nossa música, repetido à exaustão.

Amanda Gurgel, para quem (ainda) não sabe, é uma professora de português de uma escola pública de Natal, estado do Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil, que em um pronunciamente espontaneo, na camara dos deputados do estado, pontuou com bastante segurança e propriedade a triste e óbvia realidade da educação no país, evidenciando que, a despeito das diferenças regionais que costumam repercutir nas principais redes sociais em manifestações racistas quando algum analfabeto funcional com um computador se refere de maneira preconceituosa contra alguma região em específico, a educação pública no país é a mesma porcaria, do Oiapoque ao Chuí, eternamente relegada a um segundo (terceiro? quarto?) plano, sem um projeto governamental concreto e que conta com a estranha conivencia da sociedade que agora, estupefata, escuta e aplaude o discursso sensato e realista da professora Amanda sobre uma realidade que sempre esteve alí, na sua cara, o tempo todo.

E o que isto tem a ver com o outro fenômeno Pop surgido praticamente na mesma semana que o pronunciamente da professora Amanda foi jogado no Youtube e se alastrou feito incendio em fábrica de papel no Facebook e Twitter? Absolutamente Tudo!

A música “Oração”, de uma banda de Curitiba, capital do Estado do Paraná, Sul do Brasil, teve uma repercussão espetacular , também a partir de um vídeo postado no Youtube, da mesma forma, disseminado pelo Twitter e Facebook, e qual o segredo da música, do Clipe ? nenhum! é uma canção simples, baseada em um refrão bem bolado, repetido a exaustão , contextualizada em um clip gravado em um suposto plano sequencia, em uma suposta festa de maneira supostamente espontanea!

O Clipe está gerando reações apaixonada de amor e ódio com a mesma intensidade, expondo uma faceta bastante curiosa da nossa sociedade: Somos solidários com o fracasso , com a tragédia, mas intolerantes com o sucesso, de quem quer que seja, pior, somos cruéis com o sucesso alheio, procuramos argumentos,muitos esdrúxulos, para desmerecer o trabalho de quem se destaca por meios próprio. Em uma análise um pouco menos rasa, precisamos do aval de algum totem da mídia para gostar ou não de alguma coisa, e a música “oração” é de uma simplicidade cortante, não veste roupas coloridas, não tem jargões, é úma música simples, como o Pop deveria ser. Ocorre que como ela surgiu em um movimento atípico, muitos destes caciques da mídia (ou da sua escola, do seu trabalho…), que adoram ser os “descobridores” dos novos “Hypes”, ficaram com ciúmes e passaram a desmerecer a canção.

E qual a relação do pronunciamento da professora Amanda e a canção da Banda mais bonita da Cidade?

É extamente a simplicidade , o emprego das palavras certas, na hora correta, a objetividade e, ao mesmo tempo que isto aproxima os dois, cria um imenso abismo entre eles.

Amanda fala sobre o desespero de quem se vê alijado em seus direitos mais básicos, em sua dignidade, sobre o cinismo e hipocrisia que predomina em um contexto social anestesiado e inerte.

A Banda faz uma canção de amor singela, com um refrão apenas, inofensiva.

As duas porém, se disseminaram pelos mesmos meios, com igual intensidade, em uma mesma semana, Amanda foi parar no Faustão, na Record, nos principais jornais do País, a Banda foi sistematicamente desmantelada nos cadernos de cultura e ganhou inúmeras paródias no Youtube, nenhuma delas chegou a fazer algum sucesso relevante, mas é uma daqueles casos que expõem cruamente nossa vocação à inércia social a favor do fracasso e a maledicencia cultural contra o sucesso, tão Nosso isto, não?

Quase uma definição do Brasil !

 

 

The Chills

 

A primeira vez que topei com o The Chills foi ainda na década de 90, através de um cover do house of Love para Pink Frost, do albúm Kaleidoscope World, de 1987

A banda Neozelandeza foi formada em 1980 pelo cantor e compositor Martin Phillipps ,sua irmã Rachel Phillipps e Dodd Jane no baixo após o fim de sua banda punk, chamada The Same.

O The Same foi formada em 1978 e foi conteporanea de bandas punk Neozelandesas com alguma repercussão, como Dunedin Toy Love e The Enemy . A banda, além de Phillips, era formada por Craig Easton, Paul Baird, Jeffrey Batts e Propsting Gaynor.

O The Chills foi um dos principais represantantes do que que ficou conhecido como Dunnedin Sound,

movimento surgido na cidade de Dunnedin, NZ, no final dos anos 70, cuja sonoridade das bandas tinham características em comum com uso de efeito "jingly jangly" nas guitarras, linhas de baixo e bateria bem marcadas e uso constante de teclados, algo muito próximo da sonoridade indie Pop que surgiria entre o fim dos anos 80 e o início dos 90, através de bandas como Teenage fanclub e os já citados House of Love.

O The Chills se caracterizou ainda pelas mais de 20 diferentes mudanças de line-up ao longo de sua carreira, com Martin Phillipps como o único membro constante. Ao longo dos anos, os membros da banda  tem incluído Peter Gutteridge, Alan Haig, Fraser Batts, de Terry Moore , Martyn Bull, Peter Allison,David Kilgour , Steven Schayer, Martin Kean , Justin Harwood , Caroline Easther, Jillian Dempster, entre outros. Vários desses músicos aproveitaram a experência no The Chills como trampolim para carreiras promissoras, e passaram a obter reconhecimento em bandas que vão desde o Verlaines ao Luna .

A constante troca de pessoal é considerada um dos  fatores para a falta de "consistencia" da banda e ficou conhecida no cenário da música local como "a maldição do Chills". Ela atingiu o seu caso mais extremo com a gravação do álbum Sunburnt na Inglaterra. Uma vez que dois membros da banda tiveram a entrada recusada no Reino Unido e  músicos substitutos tiveram que ser recrutados na última hora ( Dave Mattacks e Dave Gregory do XTC tocaram baixo e bateria no álbum).

Outra razão para os altos de baixos da banda foi a saúde de Martin Phillipps,que durante maior parte da década de 1990, sofreu os efeitos de uma hepatite decorrente de seus problemas de toxicodependência. Nos últimos anos,no entanto, sua saúde tem melhorado conforme  seus vícios são deixados para trás e a banda voltou a ensaiar e compor pela primeira vez em muitos anos.

A primeira aparição da banda foi em 1982, como uma das 4 bandas convidadas pelo selo Flying Num records para fazer parte do Dunedin Double EP,logo, os singles passaram a chamar a atenção do público como "Kaleidoscope World" e "Rolling Moon", mas em 1984 a canção "Pink Frost"( aquela regravada depois pelo House of Love), os levou pela primeira vez à parada de sucessos em sua Nova Zelandia natal. "Pink Frost" foi gravado pelo The Chills , à época,  como um trio contando com: Martin Phillipps, Terry Moore e Martyn Bull em Auckland no Studio LAB, produzida por Doug Hood, teve bateria adicionada posteriormente no Studio Point, em Londres, na Inglaterra, por Andrew Edge .

Em seguida , obtiveram outro sucesso com "Doledrums", e depois o reconhecimento internacional com hit "I Love My Leather Jacket",todas do supra citado albúm "Kaleidoscope World" gravado no estúdio Point, por Danny Hyde .  "I Love My Leather Jacket" foi dedicado mais tarde ao antigo baterista, Bull, que tinha doado o referido item de vestuário para Phillipps em seu testamento.

a morte Bull (de leucemia ) levou o  Chills a mudar temporariamente seu nome para A Wrinkle in Time, pois  Phillipps, inicialmente, não estava disposto a continuar a manter um nome associado com o seu falecido amigo. A mudança de nome foi breve, embora tenha se apresentar ao vivo, sob o nome alternativo. Apesar disto, nenhuma gravação foi registrada  com este pseudônimo .

Apesar do sucesso dos singles, a banda só lançou o sucessor do primeiro albúm em 1987,intitulado Brave Words . Durante o final dos anos 80 e início dos anos 90 foram lançados outros álbuns como Soft Bom e Submarine Bells e mesmo uma compilação precoce de singles, até a separação da banda 1993.

Durante este período em que a banda produziu seus três principais álbuns, lançaram canções memoráveis como "submarino Bells" e "Rain", assim como seu maior hit, intitulado "Celestial Pop Hit"do albúm Submarine Bells, de 1990 .

Três anos mais tarde, a banda reformada (sob o nome de Martin Phillipps and The Chills) lançou mais um álbum, mas logo em seguida  a banda se separou novamente e Phillipps partiu para a carreira solo,tendo  também participando da banda  Heavy Eights, de David Kilgour, um dos fundadores da principal banda independente da Nova Zelandia, a sensacional The Clean .

O Chills retornou novamente em 2003, e desde então vem trabalhando em novas músicas, algumas delas lançadas em um mini-álbum, Stand By PE, em 2004.

Site da banda:http://www.softbomb.com/

Liam Gallagher anuncia sua nova banda

Quarteto Beady Eye já está em estúdio com o produtor Steve Lillywhite.

Beady Eye

O Beady Eye, já em estúdio, trabalhando com 
o produtor Steve Lillywhite (Foto: Divulgação)

Liam Gallagher, ex-vocalista do Oasis, anunciou nesta terça-feira (25) a criação do Beady Eye, seu novo grupo. Os músicos Gem Archer, Andy Bell e Chris Sharrock, com os quais Liam já trabalhou quando o Oasis existia, participam do projeto.

Atualmente o quarteto está gravando material novo no estúdio com o produtor Steve Lillywhite, famoso por suas colaborações com a banda irlandesa U2.

O guitarrista Noel Gallaguer, irmão de Liam e com quem ele sempre manteve uma relação tumultuada, abandonou o Oasis em agosto do ano passado após uma discussão entre os dois antes da realização de um show em Paris.

Liam tinha indicado anteriormente que continuaria empregando o nome de seu antigo grupo caso não lhe ocorresse outro melhor.

"Se não tivermos mais nada quando estivermos prontos para fazer o álbum, será Oasis. Não nos vamos chamar de forma ridícula por nada", disse o cantor ano passado.

FonteG1

Peter Hook toca unknow pleasures na integra ao vio

Ex-baixista do Joy Division apresenta na íntegra Unknown Pleasures em Manchester

 

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Segundo o NME, no ultimo dia 18 de Maio, aniversário da morte de Ian Curtis, ocorreu a anunciada apresentação de “Unknown Pleasures” sob o comando dePeter Hook, na sala FAC 251 em Manchester.
O ex-baixista do Joy Division compareceu com sua nova banda, The Light, para interpretar na íntegra o debut da mítica banda, além de outras músicas.
O show começou com “At a Later Date”, composição de “Warsaw”, primeiro nome do Joy Division, depois a banda apresentou outras faixas como “Digital”, “Leaders of Men”, “Transmission” e “Love Will Tear Us Apart”.
A apresentação contou com alguns convidados como Rowetta (Happy Mondays) e Simon Topping (A Certain Ratio).
Abaixo o setlist:
At A Later Date
Warsaw
No Love Lost
Leaders Of Men
Failures
Digital
Glass
Disorder
Day Of The Lords
Candidate
Insight
New Dawn Fades
Shes Lost Control
Shadowplay
Wilderness
Interzone
I Remember Nothing
Transmission
Love Will Tear Us Apart

Aaron Thomas- Made of Wood

Em 2008, estava vasculhando os tópicos de lançamentos da RCD e me deparei com um albúm com um título inusitado, que me chamou atenção, Follow The Elephants, de um tal Aaron Thomas, baixei o disco, joguei para o telefone e deixei quieto lá, até que em uma das minhas viagens (e aquele ano foi pródigo em viagens), decidi conferir o tal albúm e de repente não conseguia mais parar de ouvi-lo.

Até hoje é um dos meus preferidos de todos os tempos, um trabalho simples e elaborado, repleto de nuances, um típico albúm para se ouvir na estrada (ou no ar).

Essa semana me deparei com o que acredito ser o segundo trabalho deste Australiano genial.

O trabalho, chamado Made of Stone foi gravado entre Madrid e Reykjavik, foi produzido por Sigurdsson Valgeir (Björk, Bonnie Prince Billy, Camille, Amidon Sam) entre julho e agosto de 2009 e masterizado em Nashville, Tennessee por Eric Conn e Don Cobb (Raconteurs, Neil Young, Alison Krauss, Willie Nelson), em setembro. Aaron nasceu em Hobart, na Tasmânia (Austrália) em 1976, e foi cercado por  música desde o berço. Seu pai era violonista e cantor,com 2 albuns lançados e seu padrasto, Lonnie Lee, tem uma longa lista de hits na Austrália.  Aaron mudou-se para a Ucrânia aos 18 anos, conhecendo outros  tipos de música, cultura e pessoas.  Da Ucrânia, após um período nos Estados Unidos, seguiu para Madrid, onde vive e compõe desde então.

O novo trabalho ressalta o espírito nômade, de quem ama viajar sem sentir-se preso a lugar algum.

Nele, Aaron quis trabalhar com Valgeir Sigurdsson, produtor que havia conhecido recentemente e cujo trabalho com a compositora Norueguesa Ane Brun no album The Changing of the Seasons, chamou sua atenção. Sigurdsson foi também o produtor de Dancer in the Dark, de Bjork, que, segundo Aaron é um de seus filmes favoritos e cuja trilha sonora é um dos melhores álbuns que já ouviu.

Além disto,Sigurdsson havia criado em Barcelona o Bedroom Community , selo que reunia uma grande e diversificada leva de músicos como Sam Amidon e Nico Muhly ,cujos trabalhos para o selo despertaram  Thomas para exuberância e delicadeza que ele queria ouvir em sua música.

Recomendação da Toca, vale muito a pena!

Para ouvir, clique aqui

Sobre a hora do pesadelo, joy division e keane

A Hora do Pesadelo

Ontem fui dar uma conferida no remake da Hora do Pesadelo (A Nightmare on elm street),confesso que ainda prefiro a primeira versão, Robert Englund É Freddy Kruegger, não adianta, apesar do esforço do Jackie Earle Haley, Freddy ficou sério demais, menos malandro, e isso era a grande sacada da série orginal. No primeiro filme havia um atmosfera de terror onírico , que o remake preservou bem e a despeito de alguns canais terem citado que o mundo real e o onírico ficam demarcados demais nesta nova versão, não concordo, em alguns momentos sim, sinaliza que o personagem está no fantástico mundo de Freddy, mas é um recurso dramático, tanto que ao final, o personagem Quentin, não consegue saber se está acordado ou dormindo. Sobre o Quentin, específicamente, falo mais a frente.

A Nancy desta versão é meio apática, sem sal, dá uma crescida no final, mas passa batida no início do filme. Outra liberdade desta versão foi ter justificado o linchamento de Freddy com o fato dele ser pedófilo, coisa que nunca ficou clara ou foi mencionada na série original, apesar de que alguém persegue adolescentes é no mínimo,fetichista.

Agora sim, o ponto que me chamou mais atenção no filme, a incrível semelhança do insone e viciado em remédios Quentin com o Tim Rice-Oxley vocalista do Keane. Quase um sósia ,e a outra curiosidade é ele passar metade do filme ostentando uma camiseta com a capa de Closer, do Joy Division, isso eu achei bacana, poderiam ter dado uma “Emada” nele e vestido uma camiseta do My Chemichal Romance, por exemplo,mas optaram por , literalmente, vestir o personagem com a “obra-prima” dos sonhos desfeitos.

Achei mais bacana ainda a sacada, por que na última terça feira, dia 18, completou 30 anos da morte de Ian Curtis, vocalista e principal compositor da banda.

Acho pouquíssimo provável que você nunca tenha ouvido falar no Joy Division e em sua obra prima, Closer, mas vamos em frente:

O Joy Division foi uma banda pós-punk formada no ano de 1976, em Manchester, Inglaterra que acabou em 18 de Maio de 1980 após o suicídio do vocalista e guitarrista, Ian Curtis. A banda também tinha como integrantes Bernard Sumner (guitarrista e tecladista, à época chamado Bernard Albrecht), Peter Hook (baixista e vocalista) e Stephen Morris (percursionista e baterista) que após o trágico fim da banda formaram o New Order (esse aí vc já ouviu falar, não é mesmo?).

Com uma forte influência na cultura punk de 1977 misturado com conceitos artísticos, O Joy Divison foi uma banda que misturava o rock underground com algumas nuances de experimentalismo e inovações eletrônicas, inspirado por bandas como o Kraftwerk.

Seu som tinha influências de Velvet Underground, David Bowie, Sex Pistols, Iggy Pop e The Doors. Era caracterizado por densas melodias, bastante marcadas pela bateria quase "militar" de Stephen Morris, e uma tendência para a depressão e a claustrofobia. As letras obscuras e extremamente poéticas de Ian Curtis se tornaram uma característica marcante do grupo, assim como seu vocal em barítono, que influenciou uma série de outros vocalistas e se tornou quase uma referencia em bandas como Interpool , She Wants Revenge e Editors.  Closer é o segundo e último álbum da banda ,sendo considerado um dos mais importantes álbuns do movimento pós-punk. As músicas foram gravadas sob uma abóbada de estuque especialmente construída, a fim da captar a ressonância de uma capela. Não há indicação dos lados, seja no selo, seja no encarte. Assim, com o álbum anterior, Unknown Pleasures, a relação das músicas encontra-se apenas no encarte. Na reedição em CD, considerou-se o lado A sendo o que começa com Atrocity Exhibition, e o lado B começa com Heart And Soul.

Por problemas na tiragem, o álbum só foi lançado em junho de 1980, depois do suicídio do vocalista Ian Curtis, tornando-se um álbum póstumo. A capa, que mostra a foto de uma lápide de cemitério, foi concebida antes da morte de Ian Curtis, mas acabou sendo uma infeliz coincidência.

Nada mal para uma citação em um filme de terror que trata sobre pesadelos, não?

Agora sobre o Keane:

 

Keane lança novo CD, “Night Train”, em maio. Veja lista de músicas

Foi uma das minhas bandas preferidas do meio para o fim  da década pessada, a famigerada década 00, ou primeira décadas dos anos 2000. A banda tem 2 discos perfeitos e um meia boca, Hopes and Fears de 2004 e Under the Iron sean, de 2006, beiram a perfeição pop.

A banda, da cidade de Battle, East Sussex, na Inglaterra, é formada por Tim Rice-Oxley, compositor,pianista e sósia do ator Kyle Gallner (que interpreta o tal quentin, dá uma conferida na foto acima!), Tom Chaplin, vocalista e Richard Hughes na bateria.possui  influências diversass,que passam por  The Beatles,The Ramones, U2, Depeche Mode, A-Ha, Oasis, R.E.M., The Smiths, Radiohead,Queen, Pet Shop Boys e Paul Simon. Tim Rice-Oxley e Dominic Scott foram os principais compositores da banda em seus primeiros anos. Quando Scott a deixou em 2001, Rice-Oxley tornou-se o principal compositor. Chaplin e Hughes contribuem, respectivamente no vocal e bateria. Rice-Oxley creditava a eles, também, as composições.

O quarto albém da banda, Night Train, deveria ser lançado, inicialmente, apenas como um EP, mas que acabou ganhando proporções maiores.

o álbum conta com as participações especiais do rapper K’Naan e o MC japonês Tigarah e estreou em primeiro lugar nas paradas britânicas, segundo números divulgados nesta segunda-feira (17). Essa foi a quarta vez consecutiva que a banda tem um CD estreando em primeiro lugar no Reino Unido

O Keane tem como característica a versatilidade de seus integrantes, que acumulam várias funções no palco, tocando diversos instrumentos. Bom, caso ainda você não tenha interesse em ver o filme no cinema, não se preocupe, já dever estar no piratex mais próximo de sua casa e é uma curiosidade bacana, não vai mudar seu dia e nem fazer os seus conceitos sobre a série original, mas funciona bem como uma versão , digamos, um tributo.

Saudações Centaurinas!!

The Tired pony

 

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No começo da década passada Gary Lightbody criou a superbanda The Reindeer Section com membros do Belle & Sebastian, Arab Strap, Astrid,Mogwai, Mull Historical Societye Teenage Fanclub, lançando os álbuns “yáll get scared now” e “Son of Evil Reindeer”.
Agora, o inquieto líder do Snow Patrol quer repetir o fato, para esta ocasião contará com uma nova equipe. Sua nova banda se chama The Tired Pony e terá participação de Peter Buck (R.E.M.), Tom Smith (Editors), Richard Colburn (Belle & Sebastian), M Ward, Garret Lee, Zooey Deschanel e Ian Archer do Snow Patrol.

Segundo ele, já há muito tempo, possuia "ambição" de fazer um álbum country e revelou a existência do projeto em maio 2009, em uma entrevista onde expressava seu amor pela música country:

"Eu sempre pensei que havia um álbum country em mim que nunca tinha sido feito."

Os demais integrantes do Snow Patrol ficaram entusiasmados por sua banda-irmã ,pois desta forma ele (Gary) poderia  exorcizar todas as suas idéias malucas.

Em outubro de 2009, no site do Snow Patrol, Lightbody revelou que os membros do grupo seriam Richard Colburn (do Belle & Sebastian ), Iain Archer , a cantora Miriam Kaufmann (esposa de Archer) e Jacknife Lee . Falou também sobre mais dois membros que o estavam deixando bastante animado,  mas que não poderia citá-los. Ele afirmou ainda que o álbum não seria de Country Tradicional mas sim possuir uma forte influência do genero.

Em janeiro de 2010,A revista  Hot Press revelou que Peter Buck (dos REM ) poderia ser um dos membros misteriosos do grupo. Lightbody Buck o descreveu como um de seus "-heróis de todos os tempos-" e admirava o seu talento para tocar uma variedade de instrumentos.

Lightbody se refere ao  projeto como algo que, para ele " o faria sair do seu padrão musical e que  não sabe se as pessoas vão comprar ou não a idéia. "Ele manifestou dúvidas sobre a viabilidade comercial do grupo de trabalho, principalmente nos Estados Unidos.

Gary Lightbody, revelou que além do Tired Pony, lançará outro de seus projetos paralelos neste mês:  Listen… Tanks!.

Segundo o semanário britânico “NME”, o Listen… Tanks! será dedicado a música eletrônica.

O líder do Snow Patrol contou a “BBC Radio” escocesa que os dois discos estão sendo gravados por ele nos EUA durante este mês de janeiro. O projeto eletrônico é formado apenas por ele e Garrett ‘Jacknife’ Lee e que ele soará como LCD Soundsystem. “Temos três ou quatro música eletrônicas e outras três ou quatro com umas coisas acústicas meio doidas”, afirmou.

Além de anunciar os projetos, Gary Lightbody fez questão de deixar claro que eles não significam o fim do Snow Patrol.

The Tired Pony lançará no próximo dia 12 de Julho seu primeiro trabalho chamado “The Place We Ran From”, cuja música podemos ouvir na sua página (e aqui na toca, na playlist ao lado)

R.E.M-'Fables Of The Reconstruction' (25th Anniversary Edition)

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O R.E.M. vai celebrar o 25º aniversário de seu terceiro álbum "Fables of the reconstruction" com uma reedição de luxo remasterizada, que trará um disco bônus contendo versões demo e faixas inéditas gravadas na mesma época, intitulado "The Athens demos".

As informações são do site da revista norte-americana "Rolling Stone".

"Fables of the reconstruction" chegará às lojas no dia 13 de junho em um box contendo um pôster e quatro cards ilustrados, além de um encarte com notas escritas pelo guitarrista Peter Buck. A reedição também estará disponível digitalmente e em vinil de 180 gramas.

"Particularmente é o meu favorito. Fico muito orgulhoso de como este disco soa estranho. Ninguém, além do R.E.M., poderia ter feito esse registro,o último dia de ensaio, eu acho que com Joe Boyd, Jim Hawkins gravou o que nós tínhamos trazido. Passamos cerca de quatro horas gravando todas as músicas novas ao vivo, com mínimo de overdubs. Eu não tinha escutado esse material, desde que gravamos e estou chocado como quão boa ela é. Minha memória dos ensaios é nos esforçando para terminar as canções. As músicas de ambos Murmur e Reckoning já haviam sido executado por meses se não anos na época em que foram gravadas. Lembro ter-me sentindo perigosamente despreparado quando voamos à Londres , mas ouvindo estas gravações devíamos saber o que estávamos fazendo. "diz Buck no encarte da nova edição.

"Fables of the reconstruction" marcou o primeiro registro de Michael Stipe, Peter Buck, Mike Mills e Bill Berry em um estúdio londrino, apesar do disco duplo trazer faixas gravadas também em Athens, cidade natal da banda. Dentre estas estão a inédita "Throw those trolls away" e uma versão inicial de "Hiena", que viria a ser lançada posteriormente em "Lifes rich pageant".

Nos EUA , Fables of the Reconstruction alcançou a posição # 28 no Billboard 200 , e seus singles, "Can't Get There From Here" e "Driver 8", alcançaram # 14 e # 22 na Billboard 's Mainstream Rock chart, , respectivamente. No Reino Unido, Fables atingiu o # 35, a ponto mais alto  nas paradas do Reino Unido neste ponto da carreira da banda.

Veja o repertório completo de "Fables of the reconstruction (25th anniversary edition)":

Disco 1 (álbum original remastrziado digitalmente)
1. "Feeling gravity's pull"
2. "Maps and legends"
3. "Driver 8"
4. "Life and how to live it"
5. "Old man kensey"
6. "Can't get there from here"
7. "Green grow the rushes"
8. "Kohoutek"
9. "Auctioneer (Another engine)"
10. "Good advices"
11. "Wendell gee"

Disco 2 : "The Athens demos"
1. "Auctioneer (Another engine)"
2. "Bandwagon"
3. "Can't get there from here"
4. "Driver 8"
5. "Feeling gravity's pull"
6. "Good advices"
7. "Green grow the rushes"
8. "Hyena"
9. "Kohoutek"
10. "Life and how to live it"
11. "Maps and legends"
12. "Old man kensey"
13. "Throw those trolls away"
14. "Wendell gee"